sexta-feira, 23 de maio de 2014

Dia de Santa Sara Kali

Santa Sara Kali

Sara Kali, a palavra Kali significa “negra” na língua romanê.

Sua história e milagres a fez Padroeira Universal do Povo Cigano, sendo festejada todos os anos nos dias 24 de maio.

Considerada Padroeira do povo cigano, Sara é um referencial de fé e de amor. É uma mensageira de Jesus Cristo. É um farol de luz para aqueles que estão perdidos. É o perfume que segue os ciganos na liberdade das estradas.

É a Padroeira dos ciganos nos quatro cantos do mundo. Não se conhece a razão exata que levou os ciganos a eleger Santa Sarah como sua padroeira, mas foi ela quem os converteu ao Cristianismo. Embora seja uma santa da Igreja Católica canonizada em 1712, até hoje a própria Igreja omite o seu culto. O Santuário de Santa Sara Kali está localizado na Igreja de Notre Dame de La Mer, cidade provençal de Saint- Marie-de-La-Mer, no sul da França. Todos os anos, ciganos do mundo inteiro peregrinam às margens do mar Mediterrâneo para louvar Santa Sara, nos dias 24 de maio.

Por volta dos anos 50 d.c, uma embarcação cruzou os mares a partir de terras Palestinas levando a bordo para fugir das perseguições de Roma aos primeiros cristãos, um grupo de personagens bíblicos: Maria Jacobina ou Jacobé, irmã de Maria, mãe de Jesus, Maria Salomé, mãe dos apóstolos Tiago e João, Maria Madalena, Marta, Lázaro, Maximinio e Sara, uma negra serva das mulheres santas.

Eles foram atirados ao mar, numa barca sem remos e sem provisões. Desesperadas, as três Marias puseram- se a orar e a chorar. Aí então Sara retira o diklô (lenço) da cabeça, chama por Kristesko (Jesus Cristo) e promete que se todos se salvassem ela seria escrava de Jesus, e jamais andaria com a cabeça descoberta em sinal de respeito. Milagrosamente, a barca sem rumo e à mercê de todas as intempéries, atravessou o oceano e aportou com todos salvos em Petit-Rhône, hoje a tão querida Saintes-Maries-de-La-Mer. Sara cumpriu a promessa até o final dos seus dias.

Então nasceu a tradição de toda mulher cigana casada usar um lenço que é a peça mais importante do seu vestuário: a prova disto é que quando se quer oferecer o mais belo presente a uma cigana se diz: Dalto chucar diklô (Te darei um bonito lenço). O diklô é um simbolismo forte entre os ciganos. Significa a aliança da mulher casada em sinal de respeito e fidelidade. Santa Sara protege as mulheres que querem ser mães e sente dificuldades em engravidar. Protege, também, os partos difíceis. Basta ter fé na sua energia.

(Texto retirado da Internet)

terça-feira, 13 de maio de 2014

13 de Maio - Dia dos Pretos Velhos

Pretos Velhos

“Quantas estrelas tem no céu

Preto Velho já contou

No rosário de Maria, sinhá dona

Preto Velho já orou”

Hoje, 13 de Maio, todos nós, Umbandistas, nos unimos em um só sentimento de gratidão e alegria endereçado à poderosa linha dos Pretos Velhos.

Os Pretos e Pretas Velhas, na Umbanda, são entidades elevadas que se apresentam estereotipados como anciãos negros conhecedores profundos da magia Divina, da manipulação de ervas. São excelente mandingueiros, mestres dos elementos da natureza, os quais utilizam em seus benzimentos e trabalhos espirituais.

Crê-se que em referência à dor e aflição sofrida pelo povo negro durante a escravidão, a linha de preto velho reflita a humildade, a sabedoria, a paciência e a perseverança. Não necessariamente todos foram escravos. Sua sabedoria e humildade são características marcantes e sua calma e ensinamentos são profundos. Apresentam-se na Umbanda sentados em seus banquinhos atendendo seus "fios e fias" com uma linguagem simples porém sábias. A característica principal desta linha é a sua elevada orientação espiritual.

Àqueles que os procuram oferecem conselhos, orientação espiritual; receitam tratamentos caseiros, banhos de ervas, chás, entre outros, para os males do corpo e do espirito

Utilizam vários elementos nos seus trabalhos como o cachimbo, cigarros de palha (que usam como defumadores, para limpeza espiritual) e ervas.

A Linha de Pretos velhos na Umbanda é regida pelo Orixá Obaluaiê que é o Orixá sustentador da evolução, da transmutação e transformação dos seres. Mas os Pretos Velhos também se apresentam dentro da vibração de outros Orixás.

Assim como os Caboclos, o Preto-velho, no Ritual de Umbanda Sagrada, é um grau manifestador de um Mistério Divino.

São espíritos elevadíssimos que se manifestam sob a aparência de negros escravos, trazendo-nos o exemplo da humildade e simplicidade da alma. Trata-se de roupagem fluídica assumida por esses Espíritos.

Sua manifestação desperta a paz, a tranquilidade, a esperança e a perseverança, nos remetendo à reflexão de nossa própria natureza íntima. Nunca são altivos, apesar de alguns serem bastante sérios e enérgicos. Puxam conversa para que o consulente solte seu coração e seus problemas, costuma ficar bastante tempo com os consulentes.

Com sua sabedoria e paciência, traz sempre uma palavra consoladora, de fé e de consolo.

Alguns nomes de Pretos Velhos: Pai Joaquim, Vovó Branca, Pai Chico, Pai João, Tia Maria, Vovó Benedita, Vovó Maria, Vovó Cambinda, Vovó Maria Redonda, Vovó Catarina, Pai Cipriano, Pai José, Pai Tomé, Pai Francisco, Pai Guiné, Pai Antonio, Pai Serafim, Pai Firmino, Pai Tomaz, Vovó Manuela, Vovó Chica, Vovó Rita, Vovó Ana, Vovó Rosa, Pai Benedito, Mãe Benta, Pai Jacó, Pai Jerônimo, Vovó Quitéria, Vovó Maria Quitéria, Pai Jobim, Vovó Luzia, Vovó Luiza, Vovó Francisca, Vovó Celestina, Mãe Conga, Vovó Joaquina, entre diversas outras falanges espirituais de Pretos Velhos.

SALVE TODOS OS PRETOS E PRETAS VELHAS DA UMBANDA

CACURUCAIAADOREI AS ALMAS!
 
Fonte: Cabana Caboclo Rompe-Mato - SP.
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